março 29, 2017

ArqPET nos Encontros Universitários 2016


O ArqPET participará do III Encontro de Programas de Educação Tutorial, nos Encontros Universitários 2016, da Universidade Federal do Ceará. O ArqPET possuí três atividades em desenvolvimento e as três serão apresentadas nos EU2016. 
Segue abaixo o título, resumo, a data e horário de apresentação de cada uma das atividades: 

O PLANO POPULAR DE URBANIZAÇÃO COMO ESTRATÉGIA POLÍTICA: UM ESTUDO PARA A ZEIS DO GRANDE BOM JARDIM. 

Codificação:1.09.06.026
Área:Ciências Sociais Aplicadas
Orientador:
Clarissa Figueiredo Sampaio Freitas
Daniel Ribeiro Cardoso
Autor Principal:MICHAELA FARIAS ALVES
Co-Autores:Francisco Lucas Costa Silva
Germana Nunes de Oliveira Melo
Ingrid Bezerra Soares
José Wesley Silva dos Anjos
Apresentação:Pôster   Dia: 30  Hora: 18h  Painel: GC.10
Identificação:1.09.06.026
Resumo:
As Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), importante instrumento na efetivação do direito à moradia para as populações de baixa renda, foram definidas pelo Estatuto da Cidade (Lei 10257/01) em 2001. Desde então, as ZEIS foram incorporadas ao sistema de planejamento urbano de Fortaleza, por meio do Plano Diretor Participativo de Fortaleza (PDPFor - LEI COMPLEMENTAR No 062, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2009) apenas em 2009, após intensa pressão de movimentos sociais. Entretanto, as zonas delimitadas ainda não foram regulamentadas, visto que não foram cumpridas as etapas estabelecidas pelo PDPFor (CAPÍTULO X, SEÇÃO III), dentre as quais consta a necessidade de realização de um Plano de Urbanização. Frente à ausência de intervenções pelo Poder Público Municipal visando à regulamentação das ZEIS, o PET do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo (ArqPet - UFC) atendeu à demanda dos moradores das comunidades localizadas na ZEIS do Bom Jardim para dar suporte ao processo efetivação do instrumento. Desse modo, a parceria entre a Universidade e representantes dessas comunidades com a assistência do Centro de Defesa da Vida Hebert de Sousa (CDVHS) tem como finalidade garantir que as necessidades e aspirações dos moradores sejam priorizadas no processo de elaboração do plano de urbanização. Para isso, o ArqPet, junto às lideranças comunitárias, propõe a elaboração de um Plano Popular de Urbanização, composto por um primeiro eixo de diagnóstico, denominado “A comunidade que temos”, e seguido por um segundo eixo de diretrizes, “A cidade queremos”. A realização desse plano em conjunto com as comunidades tem como objetivo criar um documento que funcione como instrumento de estratégia política de negociação com as instâncias municipais, devido à recorrente negligência por parte do Poder Público quanto ao planejamento urbano participativo.


ELABORANDO UMA TERMINOLOGIA RELEVANTE À PRÁXIS DO CITY INFORMATION MODELING (CIM)
 

Codificação:1.09.06.006
Área:Ciências Sociais Aplicadas
Orientador:Daniel Ribeiro Cardoso
Clarissa Figueiredo Sampaio Freitas
Autor Principal:JANAINA GIL PESSOA PINHEIRO
Co-Autores:Ingrid Caroline Veríssimo Pitta Pinheiro
Caroline Milena Coutinho Veras
Cicera Sarah Moura Farias
Julia Cordeiro Frota Saldanha
Apresentação:Pôster   Dia: 30  Hora: 16h  Painel: GC.10
Identificação:1.09.06.006
Resumo:
No cenário atual de implementação de novas ferramentas e tecnologias de suporte às políticas públicas urbanas, faz-se necessária a conceituação dos termos essenciais ao enfrentamento dessas questões. De modo a esclarecer termos já usuais entre os profissionais da área, e que ainda são atrelados a ideia “moderna” de cidade, irá se definir projeto, planejamento e desenho urbano; como também conceitos novos, que surgem como parte do escopo dessas novas tecnologias, notadamente do City Information Modeling (CIM). Nessa perspectiva, também surge a necessidade de conceituar interoperabilidade, feedback, gestão e monitoramento. Com base em uma revisão bibliográfica, esses termos serão explorados buscando situá-los no atual processo de complexificação dos cenários urbanos que exigem novas formas de atuação dos profissionais da área. Aponta-se para uma sobreposição dos processos supracitados, onde análise, desenho e avaliação são indissociáveis e iterativos. Dessa maneira, não só as formas do pensar e do fazer urbano passam por mudanças, como os papéis dos agentes urbanos são redefinidos. O seguinte trabalho propõe-se a discutir o City Information Modeling enquanto conceito e ferramenta de apoio às decisões do planejador urbano, analisando o modo como ele interfere nos diversos processos inerentes ao urbanismo. Ao elaborar uma terminologia afinada com os paradigmas da atual conjuntura urbana, procura-se evidenciar as possibilidades do uso do City Information Modeling para o enfrentamento de questões urbanas, facilitando a sua compreensão e implementação.


RAÍZES DA PRAIA: UMA RESISTÊNCIA URBANA 

Codificação:1.09.06.007
Área:Ciências Sociais Aplicadas
Orientador:Daniel Ribeiro Cardoso
Autor Principal:LINA GARCIA DE FIGUEIREDO
Co-Autores:Raquel Rocha Teixeira
Apresentação:Pôster   Dia: 30  Hora: 16h  Painel: GC.11
Identificação:1.09.06.007
Resumo:
Tema recorrente nos mais diversos estudos urbanos pelo mundo, a questão habitacional se faz presente em grande parte das cidades brasileiras, e Fortaleza não poderia ser diferente. Podemos perceber na cidade diversos agentes agindo conforme seus interesses, bem como relações muito bem definidas que geram desigualdades nas mais diversas esferas da vida urbana. Retenção de vazios urbanos e imóveis sub-utilizados aguardando a valorização imobiliária versus a favelização como alternativa de moradia e resistência é um exemplo bem claro de incompatibilidade de uso do solo e conflito territorial causados por esse choque de interesses dos agentes atuantes na cidade. Tendo em vista esse contexto, o grupo do ARQ-PET está realizando um trabalho com a comunidade Raízes da Praia. A demanda por auxílio na organização espacial das futuras residências dos moradores, que até então são barracões, chegou por parte deles em julho de 2015. O grupo então estudou a história dos lotes ocupados por eles (anteriormente lotes vazios e sem qualquer função social) e fez propostas de ordenamento espacial, bem como plantas para as residências. Visando um processo mais participativo e colaborativo, também foram feitas oficinas para conhecer melhor as relações sociais presentes na comunidade, identificar demandas de projeto e principais problemáticas do lugar. As oficinas foram: linha do tempo, fotografia e desenho, maquetes. Foi realizado ainda um levantamento topográfico para obter dados mais precisos quanto à poligonal ocupada pela comunidade, bem como para auxiliar no processo de usucapião que será pedido. Estamos ainda desenvolvendo processos no sentido de orientar a organização e construção das casas de alvenaria evitando problemas de precariedade urbanística e ambiental dos assentamentos de origem irregular. Nesses processos, contamos com a parceria do Escritório de Direitos Humanos da Faculdade de Direito da Unichristus.

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